Brasileiro terá de
pagar por nova
carteira de
identidade
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O governo decidiu que os brasileiros terão de pagar pelo documento que substituirá o RG a partir de julho. O RIC (Registro de Identidade Civil) está orçado em R$ 40. O Executivo ainda tenta alternativas para reduzir esse valor a R$ 15.
Atualmente não há lei que defina cobrança pelo RG e 11 Estados, além do Distrito Federal, oferecem o documento de graça, entre eles São Paulo, Rio, Bahia e Pernambuco.
Outros 15 cobram pelo RG, de R$ 5 a R$ 28,25. Atualmente, são os próprios Estados que definem o preço do documento e que ficam com os recursos arrecadados. Também são os governos que confeccionam e vão continuar emitindo o documento.
"A gente entende que não tem por que cada Estado cobrar um valor diferente", afirmou Paulo Ayran, secretário-executivo do comitê gestor que discute o assunto no Ministério da Justiça.
O alto custo para a confecção do documento pelos Estados é o que tem atrasado a substituição progressiva do RG, lançada com pompa pelo governo Lula e inicialmente prevista para janeiro.
Segundo o governo, o custo do RIC é mais alto do que o do RG porque se trata de um cartão magnético com chip que terá certificação digital, o que permitirá usá-lo em operações na internet.
O governo federal vai bancar uma remessa de 2 milhões desses documentos, que serão distribuídos gratuitamente em todo o país.
O restante terá de ser confeccionado pelos Estados e cobrado da população. Há uma disposição do Executivo de isentar da taxa os beneficiários do Bolsa Família.
O cartão sai para o governo a R$ 20 -o governo não explicou o motivo de a cobrança ser o dobro desse valor. O papel para confeccionar o atual RG custa, em média, R$ 0,01 para os Estados. O governo desistiu, por enquanto, de unificar com o RIC os números do CPF e do RG.
Para tentar baratear o custo do RIC, o governo quer criar o Fundo Nacional de Identificação Civil e obrigar os Estados a repassar parte do que arrecadarem com a emissão do novo documento a esse fundo.
Um projeto já está pronto para ser encaminhado ao Congresso. A Folha apurou que uma das propostas é que o repasse seja de 10%. O restante ficaria com os Estados.
O calendário do governo prevê que em 2012 os Estados confeccionem 8 milhões de cartões e, no ano seguinte, 20 milhões, número que irá crescendo gradativamente até que em nove anos todos os brasileiros tenham substituído seus RGs. Quando isso ocorrer, a lei que criou o RG deverá ser revogada.
Documento terá de ser trocado periodicamente
Ao contrário do documento de papel usado atualmente, o substituto do RG terá prazo de validade. O governo defende que de dez em dez anos os brasileiros troquem o documento para evitar que hackers roubem os dados armazenados em dois chips.
O projeto original previa que o RIC (Registro de Identidade Civil) fosse substituído a cada 20 anos, mas a avaliação do governo é que esse é um período muito longo para preservar as informações do cartão -que terá o número mantido na troca.
O RG de papel não tem validade. Deve ser substituído apenas quando há alteração de nome, por exemplo.
Com o novo documento, será possível fazer contratos pela internet, porque a certificação digital permite comprovar que o negócio está sendo feito com uma pessoa real. Serão usados dois chips no cartão para armazenar os dados, um deles de 64 KB e outro com 80 KB -esse último terá a certificação digital.
A capacidade de armazenamento é pequena. Um CD virgem, por exemplo, armazena quase 11 mil vezes mais informação do que os chips.
Andreza Matais
Fonte: Folha de S. Paulo
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Declaração de
Informações
Econômico-Fiscais da
Pessoa Jurídica já
pode ser enviada
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A DIPJ 2011 (Declaração de
InformaçõesEconômico-Fiscais
da Pessoa Jurídica) relativa
ao ano-calendário de 2010,
exercício de 2011, já pode
ser enviada pelas pessoas
jurídicas, inclusive as
equiparadas, conforme
disciplina a Instrução
Normativa RFB nº 1149, de
28.04.11.
A DIPJ 2011 deverá, ainda,
ser apresentada pelas
pessoas jurídicas extintas,
cindidas parcialmente,
cindidas totalmente, que
passaram por fusão ou foram
incorporadas.
Para a transmitir a DIPJ, é
obrigatório contar com a
assinatura digital da
declaração, desde que o
certificado digital
utilizado seja válido.
Programa
As declarações geradas pelo
programa gerador DIPJ 2011
deverão ser apresentadas por
meio da Internet, com a
utilização do programa de
transmissão Receitanet, e
devem ser apresentadas até
as 23h59min59s do dia 30 de
junho de 2011.
Os programas para
preenchimento e transmissão
da DIPJ 2011 estão
disponíveis no site da
Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br).
A apresentação da Declaração
de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa
Jurídica 2011 após o prazo,
ou a sua apresentação com
alguma omissão ou
incorreção, pode obrigar o
contribuinte a ter que pagar
as seguintes multas:
- de 2% ao mês-calendário ou
fração, incidente sobre o
montante do IRPJ informado
na DIPJ 2011, ainda que
integralmente pago, no caso
de falta de entrega dessa
declaração ou entrega após o
prazo, limitada a 20%.
- de R$ 20,00 para cada
grupo de dez informações
incorretas ou omitidas.
A multa mínima a ser
aplicada será de R$ 500,00.
Tércio Saccol
Fonte: Infomoney
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RFB disponibiliza
nova versão da DIRPF
para entrega em
atraso
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O contribuinte que perdeu o
prazo para a entrega da
Declaração do Imposto de
Renda Pessoa Física2011
poderá baixar a versão
atualizada do programa
gerador a partir de hoje,
2/5.
Com a nova versão do
programa, a declaração, ao
ser preenchida, gerará o
valor da multa por atraso e
possibilitará a impressão do
Documento de Arrecadação de
Receitas Federais (Darf), a
ser utilizado para o
pagamento dos tributos
devidos na rede bancária.
A multa mínima para quem
perdeu o prazo é R$ 165,74,
podendo chegar a 20% do
imposto devido.
O número de declarações
entregues chegou a
24.370.072, maior do que a
estimativa da Receita, que
esperava receber 24 milhões.
O prazo de envio terminou na
sexta-feira (29/4) às
23h59min59s, horário de
Brasília. Para a entrega em
disquete ou mídia removível,
acabou antes, devido ao
horário de funcionamento das
agências do Banco do Brasil
e da Caixa Econômica
Federal.
Fonte: LegisWeb
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Projeto amplia
benefício concedido
a micro e pequenas
empresas
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A Câmara analisa o Projeto
de Lei Complementar (PLP)
12/11, do deputado Sandro
Alex (PPS-PR), que amplia o
benefício do parcelamento de
débitos de micro e pequenas
empresas com o Instituto
Nacional do Seguro Social
(INSS) ou com a Fazenda
federal, estadual ou
municipal, com vistas ao
ingresso ou reingresso no
Simples Nacional. O projeto
inclui entre os
beneficiários as empresas
que tenham dívidas com
vencimento até 31 de julho
de 2011.
A proposta altera o Estatuto
da Micro e Pequena Empresa
(Lei Complementar 123/06),
que hoje prevê, para
ingresso no Simples
Nacional, o parcelamento, em
até 100 vezes, das dívidas
com vencimento até 30 de
junho de 2008. "Com a
medida, abriremos uma nova
oportunidade para que
milhares de microempresas e
empresas de pequeno porte se
beneficiem desse
instrumento", acredita
Sandro Alex.
Além da ampliação proposta,
o projeto autoriza o
reingresso no Simples de
empresas excluídas do
sistema, o que é vedado
atualmente. Conforme o
texto, as microempresas e
empresas de pequeno porte
que tiverem sido excluídas
em razão de dívidas poderão
solicitar novo enquadramento
nas condições a serem
estabelecidas pelo Comitê
Gestor do Simples Nacional.
Sandro Alex ressalta ainda
que o projeto está de acordo
com a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF
- Lei Complementar 101/00),
pois não propõe a concessão
ou ampliação de incentivo ou
benefício de natureza
tributária que implique
renúncia de receita. "Na
verdade, propomos a
ampliação de um tratamento
diferenciado, o que
acarretará um fluxo positivo
de receita aos entes
federativos", explica.
Tramitação
O projeto tramita apensado
ao PLP 25/07, que também
prorroga o prazo de
parcelamento dos débitos de
empresas do Simples
Nacional. As propostas serão
analisadas em regime de
prioridade pelas comissões
de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e
Comércio; de Finanças e
Tributação (inclusivo no
mérito); e de Constituição e
Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
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